A Abrasel Campos Gerais entregou ao deputado Aliel Machado (PV) na sexta-feira (15/8), um importante documento em prol do setor gastronômico: Plano de Reestruturação do Setor de Alimentação Fora do Lar.
Produzido pela Abrasel Nacional, a partir da pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o documento traz diversos desafios do setor resumidos em gestão e estratégias, tributária e condições financeiras. “São soluções viáveis que ajudarão os empreendimentos, como a diminuição da carga tributária”, pontua Lucas Klas, presidente da Abrasel Campos Gerais.
Além de sugerir formas de desonerar o setor, a pesquisa aponta como o Governo Federal pode recuperar esse imposto que não entrou no caixa. “São soluções práticas, sugeridas por um economista especialista no assunto, que buscam ajudar o setor, principalmente naquilo em que é possível a atuação do Executivo, como os impostos da folha de pagamento”, enfatiza o presidente.
O deputado Aliel Machado, recebeu o documento e pontuou que atua a favor de ações que beneficiem a sociedade. “Isso daqui [documento] não é o pedido de uma empresa, de uma pessoa, vocês estão trabalhando em conjunto pelo desenvolvimento, pelo emprego, pela vida das pessoas é minha obrigação apoiar isso”.
O deputado é membro da Comissão Mista de Orçamento (CMO) para o ano de 2025. A CMO é responsável por examinar e emitir pareceres sobre projetos relacionados ao orçamento nacional, incluindo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Alerta vermelho
Com o fim do Perse, as empresas participantes do programa voltarão a pagar PIS/Pasep, Confins, CSLL e IRPJ, onerando quem já está no vermelho e tentando se recuperar da pandemia, época em que o programa foi criado. “Com isso, não temos saída, pois aumentamos o valor do cardápio e corremos o risco de perder clientes, ou seguramos o reajuste e trabalhamos no prejuízo, ou fazemos demissões para manter a saúde do negócio”, comenta Lucas Klas.
Além disso, outros impostos pesam no dia a dia das empresas, como o ISS, INSS patronal, FGTS. Segundo a Abrasel, 30% do valor de um prato tem relação aos custos da folha de pagamento.